segunda-feira, maio 09, 2016

DOCE DE GILA [COM FACA] :) DICA#8


Abóboras gilas tenho sempre todo o Ano cá por casa, as meninas gostam de passear até à casa da Isabel. :) Doce de gila, mora sempre cá em casa, quando acabo, faço logo mais para utilizar nas minhas sobremesas e bolos, quem me segue sabe. 👉Doce de gila com açúcar branco tenho aqui a receita, mas desde que 👉experimentei com açúcar amarelo, nunca mais fiz com o branco. Partir as abóboras era anti stress, havia dias que era uma óptima terapia, mas também vou ser sincera, com o andar da carruagem, andava a desleixar-me com a reserva do doce, pois andava sem apetites de catrapúm, e depois andar a limpar tudo, e ficar com as pontas dos dedos doridos. Em causa dizerem, (em todos os meus livros de culinária) que não se podia utilizar facas, pois o doce fica a saber e cheirar a peixe. Ai Isabelita, tanto trabalho durante tantos anos, grande tanga.😂Estava eu no facebook quando uma "amiga" partilha esta mensagem*. Li duas vezes e logo comento com ela, e agradeço a partilha, a (partilha) destas dicas são abençoadas.😊 Pedi autorização, se podia partilhar a dica e o que ela escreveu, pois achei um must. Além da mensagem privada. Claro que disse logo que sim*. Ontem foi dia de experimentar a fazer o doce. Meninas e meninos, deixem-se de "frescuras" de catrapúns e ao ataque de faca com elas. O doce ficou brutal. Parti e tirei a casca com a faca e os fios amarelos "tripa" todos com a ajuda da mesma. Foi rápido e sem "chafurdices", como se quer. Não ficou a saber nem a cheirar a peixe como eu sempre li, e me disseram. Aqui fica a dica, tenho a certeza que é um "tesouro" para mim foi/é. 


*"Hoje foi dia de doce de gila e esqueçam lá a parte de mandar a mesma ao chão para a partir! É um mito! Já fiz várias vezes o doce, cortando a abóbora com uma faca e nada de cheiros, fica igual. Foi a minha sobrinha, claro que é engenheira :) , que me "mostrou" que não fazia sentido cozer a dita numa panela, que não é de cobre e depois não poder usar uma faca. Acabaram-se os "tiques de diva" e cá em casa passou a ser tratada sem frescuras, porque estrelas na minha cozinha...só mesmo eu!"

*Olá Isabel, com esta chatice de tempo fui para a cozinha fazer doce de gila para ver se não ficava com a neura (que fartura de chuva)! Pensava que já te tinha dito sobre o doce de gila Da primeira vez que fiz não te disse porque queria ter a certeza mas depois já repeti umas 2 ou 3 vezes e estava convencida que já te tinha dito. Sabes, nem sempre me apetecia andar a apanhar pevides... e a falar com a minha sobrinha ela disse-me que se não ficava a cheirar mal sendo cozida numa panela normal também não deveria fazer diferença cortá-la com a faca e o problema dos cheiros deveria ser só por causa da "tripa" e/ou das sementes. Fiz a experiência e resultou. Não noto qualquer diferença e há muito menos "estardalhaço" cá em casa. Talvez não fosse bem limpa ou bem lavada que provocasse o cheiro... Beijinhos, Isabel

 Receita:
Fiz doce com  duas abóboras depois de devidamente descascadas e limpas de sementes e fios amarelos e devidamente lavadas, cozi em água.  Depois de cozidas e escorridas deu mais ou menos 1 Kg coloquei a abóbora cozida e escorrida no tacho, juntei, 3 dl de água, 1 pau de canela e 800 g de açúcar amarelo. Levei ao lume e deixei cozinhar até o doce fazer ponto de estrada. Deitei o doce em frascos esterilizados. Deu 5 frascos.

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Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia!"

(Valdirene)