segunda-feira, janeiro 16, 2012

BOLO DE GINJAS DA FLORESTA NEGRA



Ontem foi o dia do meu Aniversário. Foi somar mais 1 anito aos 52 que já tinha, que maravilha.  Procurando um bolo para mim,  claro que tinha que ser "especial" sim, sendo para mim só podia! Mas deixando de conversas eu tinha este bolo já há bastante tempo em lista de espera, achei que era a altura ideal para fazer...retirei a receita do meu livro" As 100 mais Famosas Sobremesas do Mundo"

«Blackforest», «Floresta Negra»... são algumas das designações que, por todo o mundo, ostentam os
       bolos de boa qualidade, apesar de muitos dos cakes confecionados noutros continentes muito ou
       pouco terem em comum com os bolos riquíssimos e antigos desta região da Alemanha."

Ingredientes:

a massa:
-7 ovos
-260 g de açúcar
-60 g de manteiga
-150 g de farinha
-50 g de maisena
-50 g de cacau em pó
Para o recheio:
-1 taça de ginjas com o respectivo sumo (450 g de peso líquido)
-40 g de açúcar
-1/2 pauzinho de canela
-2 colheres de (chá) de maisena
-7,5 de natas
-60 g de açúcar

Para a cobertura e a decoração
-6 cl de aguardente de cerejas
-4 cl de glacê de açúcar
-150 g chocolate semiamargo
-açúcar em pó

Além disso:
-1 forma de mola com fundo móvel com 26 cm de diâmetro
-papel vegetal

Bata os ovos com o açúcar em banho-maria, até ficarem quentes. Retire do lume e bata a massa fria, durante 8 minutos, até obter um especto cremoso. Aqueça a manteiga, peneire a farinha, a maisena e o cacau em pó e junte-os à massa de ovos. Adicione a manteiga líquida e quente e misture todo o preparado. Encha com esta massa a forma forrada com papel vegetal. Alise a superfície. Leve ao forno previamente aquecido (190º C,) durante 30 a 35 minutos. Deixe o bolo arrefecer durante toda a noite.

Para preparar o recheio: comece por passar as ginjas por um passador. Ferva um quarto do líquido colhido, juntamente com o açúcar e a canela. Logo de seguida, retire a canela. Dissolva a maisena em água fria, ligando com ela o líquido das ginjas. Deixe que ferva durante algum tempo. Separe 16 ginjas para guarnecer o bolo. Junte o resto das ginjas ao líquido a ferver e mexa-as com cuidado para que não fiquem tocadas. Deixe que o preparado comece outra vez a ferver. Retire do lume e deixe arrefecer. Corte duas vezes transversalmente o bolo. Bata vigorosamente as natas com o açúcar até obter uma massa consistente. Barre as primeiras camadas do bolo com uma fina cobertura de chantilly.

Com um saco de pasteleiro (bico redondo) desenhe 4 anéis de nata por cima. Nos espaços livres entre os anéis deposite as ginjas umas ao lado das outras. Cubra tudo isto com uma camada fina e uniforme de chantilly. Por cima, coloque a segunda camada do bolo. Barre-a com a mistura de Kirsch e glacé de açúcar. Cubra esta camada com chantilly. Por cima, coloque a terceira camada de bolo e barre com o mesmo preparado. Barre e cubra uniformemente com chantilly o bolo inteiro. Certifique-se de que a massa escura não fica visível em nenhum ponto. Sobre a zona central do bolo espalhe raspas de chocolate. Com o saco pasteleiro pode fazer montinhos decorativos com chantilly. Se quiser, pode decorar os montinhos com ginjas, eu não decorei, pois os meus filhos não lhe agradam nada a fruta nos enfeites, e para estragar resolvi guardar as restantes ginjas. Para uma sobremesa que está em lista de espera.

Notas: o comentário do meu provador oficial (filho): brutal, não, não disse: brutalíssimo... agora a minha opinião! -É um bolo bastante agradável, mas sinceramente não o escolheria para uma das 100 mais famosas sobremesas do mundo. Como não percebi; a receita pedir uma forma com fundo móvel, pois se a forma é toda forrada com papel vegetal. Quem não tiver a dita pode fazer com uma normal à vontade. Foi um bolo que me deu um pouco trabalho ( uma ida ao El Corte Inglês), sim, porque a execução para mim é "lane caprine", ah usei o Kirsch..

     O Kirsch, a aguardente de cerejas, é imprescindível para este bolo tenha o seu sabor delicioso. Em Baden, confia-se na qualidade autóctone. O que interessa não é a marca ou o número que aparece no rótulo. Pode tratar-se também de um «destilado» próprio. Cada um sabe aquilo que utiliza!

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[Alexander Graham Bell]